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Verbo Encarnado, Amor Personificado

Deus viu a humanidade em seu estado de pecado,

Eternamente em miséria e condenado,

Embora o homem se rebelasse contra Deus,

Soberanamente por amor, Ele resgataria os Seus.

===//===

E pelo fato de tanto tê-los amado,

O Verbo que se fez carne foi espancado, zombado, torturado,

Humilhado, ignorado, rejeitado, açoitado,

E sem abrir a boca, ainda por amor, morreu crucificado.

===//===

Seria ele então na morte abandonado?

De modo algum seu plano redentor havia sido frustrado,

Pois ao terceiro dia, ele foi ressuscitado!

===//===

Quem confia nisso será, inocentado,

Porque o resgate por sua vida certamente já foi pago,

===//===

E então daremos graças por Ele ter nos resgatado,

E por Ele viveremos, estando sempre ao Seu lado!

 

Porque é tão difícil confiar naquele que morreu em seu lugar?

Alguém que você conhece morreria por você, HOJE, como Jesus morreu?



A Virgindade Perpétua de Maria?
A Virgindade Perpétua de Maria?

Olá caro leitor!

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo #499, diz:

"O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria (1), mesmo no parto do Filho de Deus feito homem (2). Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe (3)."

1. II Concílio de Constantinopla, Sess.8ª Canon 6 : DS 427.

2. Cf. São Leão Magno, Tomus ad Flavianum: DS 291; Ibid.: DS 294; Pelágio I, Ep. Humani generis: DS 442: Concílio e Latrão, Canon 3: DS 503; XVI Concílio de Toledo, Symbolum: DS 571; Paulo IV, Const. Cum quorumdam hominum: DS 1880.

3. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 57: AAS 57 (1965) 61.

Vemos que a ICR ensina que Maria permaneceu "perpetuamente" virgem, mesmo após o parto de Jesus. Em termos de anatomia, tendo Deus gerado Jesus através de Seu poder, numa pessoa ainda virgem, não podemos duvidar que Ele teria tamanho poder para conservar essa mesma pessoa virgem após o parto se assim quisesse.

O que está em jogo aqui não é o poder de Deus, mas sim, como as coisas realmente aconteceram.

Vemos, através dos evangelhos, que Jesus tinha outros "irmãos e irmãs".

"Näo é este o filho do carpinteiro? e näo se chama sua mäe Maria, e seus irmäos Tiago, e José, e Simäo, e Judas? E näo estäo entre nós todas as suas irmäs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?" (Mateus 13.55-56)

Atos 1.14 descreve Seus irmãos e mãe orando com os discípulos. Depois, Gálatas 1.19 menciona que Tiago era irmão de Jesus.

"E näo vi a nenhum outro dos apóstolos, senäo a Tiago, irmäo do Senhor." (Gálatas 1.19)

A conclusão mais natural dessas passagens é interpretar que Jesus tinha irmãos e irmãs sanguíneos.

Para justificar que Maria não teve outros filhos além de Jesus, os católicos propõem dois argumentos:

1) - A palavra grega usada nesses versículos e traduzida por "irmãos", na verdade, significa "primos", ou "parentes".

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo # 500, diz o seguinte:

"A isso objecta-se, por vezes, que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus (1). A Igreja entendeu sempre estas passagens como não designando outros filhos da Virgem Maria. Com efeito, Tiago e José, «irmãos de Jesus» (Mt 13, 55), são filhos duma Maria discípula de Cristo (2) designada significativamente como «a outra Maria» (Mt 28, 1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento (3)."

1. Cf. Mc 3, 31-35; 6, 3: 1 Cor 9, 5: Gl 1, 19.

2. Cf. Mt 27, 56.

3. Cf. Gn 13, 8; 14, 16; 29. 15; etc.

Por maior que seja a tentativa, uma simples análise no texto grego derruba essa teoria.

"ουχ ουτος εστιν ο του τεκτονος υιος ουχι η μητηρ αυτου λεγεται μαριαμ και οι αδελφοι αυτου ιακωβος και ιωσης και σιμων και ιουδας." (Mateus 13.55 - Textus receptus)

"και αι αδελφαι αυτου ουχι πασαι προς ημας εισιν ποθεν ουν τουτω ταυτα παντα" (Mateus 13.56 - Textus receptus)

Fonte: http://biblos.com/matthew/13-55.htm e http://biblos.com/matthew/13-56.htm

As palavras destacadas acima são ADELPHOI e ADELPHAI, traduzidas por irmãos e irmãs na bíblia, respectivamente.

A definição para essa palavra (ADELPHOS) é a seguinte, segundo o dicionário Strong:

1. Um irmão nascido de mesmo pai e mãe, ou somente de mesmo pai ou de mesma mãe;

2. Alguém que tem o mesmo ancestral nacional, que pertence ao mesmo povo;

3. Qualquer amigo;

4. Um amigo crente, unido ao outro por laços afetivos;

5. Um assosciado no trabalho;

6. Irmãos em Cristo.

Fonte: http://studybible.info/strongs/G80

Por essa definição, ficamos realmente na dúvida, certo? E é nesse ponto que os católicos se aproveitam para ensinar coisas erradas ao povo.

O mais interessante, é que quando a intenção do autor bíblico é, de fato, se referir a "parente", ou "primos", ele emprega outra palavra.

"ελεγεν δε αυτοις ο ιησους οτι ουκ εστιν προφητης ατιμος ει μη εν τη πατριδι αυτου και εν τοις συγγενεσιν και εν τη οικια αυτου" (Marcos 6.4 - Textus Receptus)

Fonte: http://biblos.com/mark/6-4.htm

A palavra destacada, SYNGENEUSIN, significa:

1. Parente consanguíneo;

2. Uma pessoa que pertence à mesma nação.

Fonte: http://studybible.info/strongs/G4773

Vejamos Marcos 6.4 no português, junto com o versículo 3:

"Näo é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmäo de Tiago, e de José, e de Judas e de Simäo? e näo estäo aqui conosco suas irmäs? E escandalizavam-se nele. E Jesus lhes dizia: Näo há profeta sem honra senäo na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa."

Aqui a coisa começa a ficar interessante, proque Jesus usa uma palavra que implica em CONSANGUINIDADE. Essa mesma palavra pode significar também "parentes por nacionalidade", porém, quando ele faz distinção entre as pessoas dizendo "na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa", ele deixa claro que "parentes por nacionalidade" não é o sentido que ele quer aplicar para a palavra SYNGENEUSIN.

Vamos seguir adiante e ver como essa palavra é diferenciada das demais.

"E até pelos pais, e irmäos, e parentes, e amigos sereis entregues; e mataräo alguns de vós." (Lucas 21.16)

Jesus emprega várias palavras aqui. Pais (GONEON), irmãos (ADELPHON), parentes (SYNGENON) e amigos (PHILON).

E em Lucas 1.58, temos a comprovação de que a palavra SYNGENON (parentes) não é usada por pelo evangelista Lucas para falar à respeito de irmãos ou parentes por nacionalidade.

" E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela."

Vizinhos (PERIOIKOI) e parentes (SYNGENEIS). Lucas faz uma clara distinção entre "vizinhos" da mesma pátria, e PARENTES de sangue.

Além do mais, Isabel era "PARENTA" (SYNGENIS) de Maria. E notem que a palavra antes traduzida por "parente" agora é traduzida por "prima" para indicar a consanguinidade.

"E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril"

E tem mais... Vejamos o texto de Colossenses 4.10:

"Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o."

Marcos era "sobrinho" de Barnabé. A palavra empregada aqui é ANEPSIOS, que também pode ser traduzida por "primo".

Fonte: http://biblos.com/colossians/4-10.htm e http://biblesuite.com/greek/431.htm

Para Barnabé, se Marcos era seu sobrinho ou primo, isso não importa pra nós. O importante é que agora temos plena condição para comparar as palavras gregas e fazer distinção entre elas de maneira correta.

ADELPHOS = Irmãos

SYNGENOS = Parentes consanguineos (Isabel e Maria)

ANEPSIOS = Primo/sobrinho (Marcos e Barnabé)

PHILON = Amigos

PERIOIKOI = Vizinhos

Se os "irmãos" de Jesus não fossem de fato irmãos, mas sim primos, parentes consanguineos, amigos, irmãos de nacionallidade, primos ou sobrinhos, outras palavras seriam aplicadas em lugar de "ADELPHOS".

Outro ponto que favorece esse argumento está na árvore genealócia de Jesus, em Mateus 1.2.

"Abraäo gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmäos."

A palavra empregada aqui para se referir aos "irmãos" de Judá é.... ADELPHOS!

E nem adianta os católicos dizerem que os filhos de Jacó não eram irmãos de sangue!

E o que dizer de André, "irmão" de Pedro, em Mateus 4.18, onde a palavra empregada também é ADELPHOS?

E sobre Tiago e João, filhos de Zebedeu, em Mateus 4.21, onde a palavra empregada também é ADELPHOS?

Mas, o que podemos dizer de Mateus 12.47-50, onde Jesus se refere a todos os que creem como seus "irmãos" (ADELPHOS)?

47 E disse-lhe alguém: Eis que estäo ali fora tua mäe e teus irmäos, que querem falar-te.
48 Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mäe? E quem säo meus irmäos?
49 E, estendendo a sua mäo para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mäe e meus irmäos;
50 Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmäo, e irmä e mäe.

Aqui fica claro, que Jesus emprega a palavra ADELPHOS no sentido amplo de irmão na fé. Porém, não podemos deixar de notar que quando a palavra ADELPHOS se refere aos "irmãos" de sangue de Jesus, eles estão acompanhados de sua mãe, Maria. Isso é o que nos indica que aquele grupo, acompanhado de Maria, não eram quaisquer pessoas, mas sim, filhos dela.

Dentre todos os textos, esse é o que nos dá maior certeza disso.

"E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, Joäo e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simäo, o Zelote, e Judas, irmäo de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oraçäo e súplicas, com as mulheres, e Maria mäe de Jesus, e com os irmäos de Jesus."(Atos 1.13-14)

Todos os discípulos são mencionados no v. 13 (Jesus os chamava de irmãos - na fé), mas o evangelista Lucas faz questão de dizer que ali também estavam "or irmãos de Jesus" junto com Maria.

O grego não deixa dúvidas que os eram os irmãos "de Jesus" aplicando a expressão "μαρια τη μητρι του ιησου και συν τοις αδελφοις αυτου", que traduzida, literalmente, quer dizer: "Maria a mãe de Jesus e com os irmãos dele".

Fonte: http://biblos.com/acts/1-14.htm

E, como já vimos, se fossem primos ou parentes consanguineos, a palavra usada não teria sido ADELPHOS.

Portanto, vemos claramente que os "irmãos" de Jesus, e "irmãs", são, de fato filhos de Maria.

Mas, quem quer crer diferente simplesmente para dar base a um "dogma" criado pela tradição de homens em detrimento da Palavra de Deus, o que eu posso fazer?

2) - O segundo argumento usados pelos católicos é sobre Mateus 1.25, que diz que esse texto não dá base para dizer que José teve relações com Maria após o nascimento de Jesus.

"E não a conheceu até que deu à luz um filho. E lhe pôs nome de Jesus" (Mateus 1.25)

Aqui, vemos que José não teve relações sexuais com ela "até" que ela deu à luz um filho. O que nos leva a crer que após o nascimento de Jesus, eles tenham tido relações sexuais.

Porém, esse é outro ponto que os católicos negam, porque afirmam que isso não significa que eles, de fato, tenham mantidos tais relações. E de fato, nem precisamos dessa afirmação.. Na Bíblia, também não encontramos a firmação clara de que a trindade exista, mas há indício fortes, como é o caso aqui, com os outros filhos de Maria.

Já vimos no argumento #1 que aqueles eram, de fato, irmãos de Jesus por parte de mãe.

É interessante nota o contorcionismo teológico e escriturístico que os católicos fazem para negar isso, mas, quem tem ouvidos para ouvir e fé para crer, que ouça e creia.

Sendo assim, cabe ao Espírito Santo nos revelar qual é a verdade por detrás disso tudo. Havia uma profecia a ser cumprida sobre o nascimento virginal de Cristo, mas não havia, nem nunca houve, uma promessa feita por Deus, nem uma profecia, de que alguém permaneceria perpetuamente virgem.

Maria simplesmente "some" das Escrituras após Atos 1.14 para nunca mais ser vista. É interessante notar que o apóstolo João, encarregado pelo Senhor Jesus de cuidardela, quando escreve o livro de Apocalipse, está exilado na ilha de Patmos já em idade avançada. Maria já não estava mais "entre os desse mundo". Se ela, de fato, tivesse passado por tudo aquilo que a ICR ensina que ela passou (virgindade perpétua, glorificação, isenção de pecado, assunção aos céus), será mesmo que o apóstolo João não teria mencionado nada a respeito disso.

Porque ele, que cuidou de Maria até o fim, não nos mandou pedir a "poderosa" intercessão dela? Perguntas que merecem respostas...

A virgindade perpétua de Maria não é um dogma de fé nas Escrituras, portanto, deve ser rejeitado. Ninguém vai pro céu ou não por aceitar ou deixar de crer que Maria permaneceu virgem. Bom, os católicos sim...

Porém, temo que muitos podem deixar de ir para o céu por crerem que, em decorrência dessa "perpétua" virgindade de Maria, ela tenha sido promovida ao posto de advogada e mediadora, que cabe somente a Jesus e ao Espírito Santo (para saber mais, leia o artigo 15 Promessas de Maria a Quem Reza o Terço).

Que Deus nos abençoe!